sexta-feira, 16 de setembro de 2011

escravidão de brancos com brancos

fonte http://pt.shvoong.com/humanities/1783962-escravid%C3%A3o-antiga/#ixzz1XsYIieB7postado por Rafael

                             Antigamente quando uma pessoa tem muitas dividas que não possa pagar ou foi capturado numa guerra ,virava escravo.
                              Os escravos, em sua maioria, pertenciam ao Estado. Possuíam alguns direitos e não tidos como coisa por seu senhor. Estes dois modelos de escravidão são conhecidos historicamente como estágio inferior. O estágio superior engloba os dois modelos de escravidão: o grego-romano e o moderno, que têm como característica o escravo-mercadoria. A escravidão greco-romana modelaria e daria suporte para a escravidão moderna instituída nas ilhas do Atlântico e na América. Deixaremos a escravidão moderna para ser discutido em outro momento do curso e vamos dar ênfase à escravidão da Antigüidade clássica. Em um primeiro momento Grécia e Roma conhecem a escravidão do tipo patriarcal. Mais tarde é que o escravo passa a ser visto como escravo-mercadoria, propriedade de um senhor, privado de qualquer direito, podendo ser vendido, alugado ou, até mesmo, morto. O escravo era visto como coisa, sem existência civil, a não ser quando se tratava de um crime cometido por este. Eram explorados exaustivamente e desempenhavam um papel essencial na produção social e econômica. Evidenciaremos aqui, algumas características do modo de produção baseado na mão-de-obra escrava. Ciro Flamarion faz um questionamento que cabe tanto à Grécia quanto à Roma: “quais seriam as condições necessárias para o surgimento de uma procura suficiente de escravos que pudesse fundamentar um verdadeiro escravismo?”O autor destaca quatro fatores: 1- a concentração da propriedade privada da terra; 2- a urbanização que afastaria o proprietário de sua terra, sendo necessário a adoção de mão-de-obra; 3- o desenvolvimento da produção mercantil; 4- a insuficiência de mão-de-obra. Após comentarmos a adoção do trabalho escravo em larga escala (não levando em conta a quantidade de cativos e sim a sua importância na produção), caracterizando o modo de produção escravista, iremos relatar algumas peculiaridades da Grécia e de Roma. Tanto em Roma como em Grécia a reprodução do sistema escravista era pouco significativa pela reprodução vegetativa. As principais modalidades de reprodução eram essencialmente a guerra, o comércio e a pirataria. Os escravos não eram a única fonte de trabalho, havia os trabalhadores livres que serviam como um complemento. Poucas diferenças havia entre Grécia e Roma. Dentre elas, a importância do pecúlio e a sua legalização em Roma, com menor impacto nas cidade-Estados gregas; maior quantidade de escravos e conseqüentemente mais rica em revoltas e resistências; e maior peso da alforria entre os romanos, tendo os seus libertos maior flexibilidade jurídica. A substituição do modo de produção escravista pelo feudal – o servo preso à terra e não ao amo – não significou o desaparecimento da escravidão. A escravidão antiga perdurou longos anos, mesmo após o declínio estrutural destas sociedades.
 

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